Todos podem contribuir nesta campanha, depositando as rolhas usadas nos recipiente próprios para esta recolha, nas lojas Modelo e Continente.
Abaixo a transcirção de notícia na imprensa, acerca deste assunto:
1º Centro de Reciclagem de Cortiça
A Corticeira Amorim inaugura a 21 de Janeiro, em Santa Maria da Feira, a primeira instalação mundial de reciclagem de resíduos de cortiça, que transformará rolhas usadas em aglomerados para isolamentos, material para aeronáutica e caiaques, entre outros novos produtos de cortiça. Na ocasião serão ainda entregues as primeiras rolhas recolhidas na campanha de reciclagem 'Green Cork', promovida pela Quercus em parceria com a empresa, e que serão depois transformadas em novos produtos de cortiça.
Segundo a Corticeira Amorim, a campanha visa contribuir para a preservação de espécies autóctones, para a divulgação da importância do montado de sobro em matéria de sustentabilidade e para a diminuição das emissões de carbono para a atmosfera, pois evita que as rolhas sejam incineradas ou depositadas em aterros.
Simultaneamente, a campanha da Quercus permitirá o financiamento de parte do programa de conservação e recuperação da floresta autóctone "Cuidar das partes comuns: Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade".
Pertencente à Amorim Cork Composites, a nova instalação de Mozelos, é a única licenciada a nível mundial para reciclar resíduos de cortiça. Segundo dados da empresa, a rolha de cortiça é responsável por 70% do valor acrescentado criado pela cortiça portuguesa e assegura a correcta manutenção do montado de sobro.
Monday, January 19, 2009
Os "porquês" de escolher a rolha de cortiça
Não podia deixar de transcrever um artigo que nos dá razões de sobra para fazermos a ESCOLHA CERTA: Escolham garrafas com vedante em cortiça!
A exploração económica do montado de sobro permite a captura anual de 5,7 toneladas de COzpor hectare, o que confere um impacte ambiental positivo ao sector da cortiça. Os montados são também ricos em biodiversidade, para além de permitirem a fixação das populações em locais mais inóspitos.
Talvez a maioria das pessoas não se dê conta, mas a escolha de um vinho está em tudo relacionada com a preservação da biodiversidade. Basta que se atente na rolha. Se for de cortiça, a probabilidade de ter sido fabricada com a casca de um sobreiro do extenso montado que pinta de verde as paisagens alentejanas é grande. Afinal, o Alentejo acolhe 527 mil hectares de floresta de sobro, que representam 72 por cento do total nacional (mais de 730 mil hectares), o que equivale a 23 por cento da área florestal do País. Portugal é líder mundial no sector da cortiça - 52 por cento tem proveniência lusa (mais de 150 mil toneladas anuais) - e é também o principal exportador, sendo que o valor das exportações deste produto representa 0,7 por cento do PIB nacional.
O sobreiro, que vive em média 200 anos, é a única árvore no mundo cuja casca pode ser removida periodicamente, 15 a 18 vezes durante a sua vida útil, sem ser cortada ou prejudicada de algum modo, num processo amigo do ambiente. Sobrevive em solos pobres e a altas temperaturas e proporciona locais para a nidificação de águias, milhafres, rouxinóis ou garças-reais, entre outras aves migratórias, disponibilizando ainda espaço para o crescimento de algumas espécies raras da flora europeia. Nas paisagens de sobreiros, a diversidade vegetal pode mesmo atingir as 135 espécies por m2, algumas com utilização aromática, culinária ou medicinal.
Os sobreiros contribuem também para a conservação do solo, protegendo-o contra a erosão eólica e aumentando a taxa de infiltração da água da chuva nos lençóis freáticos (interceptam quase 27 por cento da precipitação total). Por tudo isto, o montado é um dos poucos exemplos de exploração totalmente sustentável. Os sobreiros descortiçados sequestram três a cinco vezes mais dióxido de carbono (CO2) do que os que não sofrem esse processo. De acordo com um estudo recente do Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa, o montado português permite uma absorção anual de 4,8 milhões de toneladas de CO2, para além de produzir oxigénio através da fotossíntese. As estimativas do Centro Tecnológico da Cortiça indicam que o consumo de 15 mil milhões de garrafas vedadas com cortiça permite reter a poluição libertada por 45 mil viaturas por ano (percorrendo 15 mil km), que ultrapassa as 118 mil toneladas de CO2.
A cortiça é 100 por cento natural, reciclável e reutilizável», explica Cláudia Gonçalves, gestora de informação da Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor). Ao longo de todo o processo produtivo, os desperdícios que resultam do fabrico de rolhas naturais são transformados em novos produtos. Desde rolhas técnicas e aglomeradas, a painéis para pavimentos e revestimentos, artigos decorativos para o lar e escritório, peças de arte e design, solas para sapatos, aplicações no sector automóvel, aplicações nas indústrias militar e aeroespacial, produtos químicos para fins farmacêuticos, são vários os destinos possíveis. Até mesmo o pó de cortiça e utilizado na cogeração de energia eléctrica, o que faz desta indústria «uma das poucas cujos impactes ambientais são francamente positivos», acrescenta Cláudia Gonçalves.
Ainda que possa ter um vasto de leque de possíveis utilizações, a cortiça é maioritariamente utilizada na indústria vinícola, que absorve quase 70 por cento da produção total do mercado. A introdução crescente de vedantes de vinho alternativos, (como rolhas ou tampas de rosca de plástico), tem-se traduzido numa quebra no uso da cortiça. As estimativas apontam para que, a manter-se a tendência actual, em 2015,95 por cento do vinho produzido seja fechado com vedantes sintéticos, e apenas 5 por cento utilizem rolhas de cortiça. Este cenário resulta na redução do valor económico das terras e a sua posterior desertificação. Em algumas povoações, nomeadamente em zonas inóspitas e de clima hostil, a cortiça é a principal fonte de rendimento, a par com as actividades ligadas à exploração do montado, como a caca, a pesca, a criação de gado e o ecoturismo. Assim, a menos que a tendência se inverta e o valor comercial deste produto (27,7 euros por arroba) aumente, ou pelo menos estabilize, há o risco de que as paisagens de sobreiros do Mediterrâneo, particularmente da Península Ibérica, enfrentem uma crise económica, um aumento da pobreza, intensificação dos fogos florestais e a perda irreparável de biodiversidade.
Actualmente, existem em Portugal aproximadamente 800 empresas a operar no sector da cortiça, que dão trabalho a 12 mil operários. A Corticeira Amorim é uma delas. A empresa, à semelhança da generalidade do sector, tem investido na melhoria da performance técnica da rolha de cortiça, bem como em campanhas de sensibilização para as vantagens ambientais do produto. A campanha «Save Miguel», protagonizada por um famoso actor norteamericano, e a criação recente da Rota da Cortiça, cuja capital é São Brás de Alportel, no Algarve, são dois exemplos dessa aposta. Para além disso, «o futuro do sector tem sido preparado com um conjunto de melhorias ao nível tecnológico, de qualificação dos recursos humanos, inovação, investigação e desenvolvimento», avança Cláudia Gonçalves. Este esforço tem-se traduzido num reforço da competitividade do sector, que acredita que «depois da crise, virá a bonança».
Portugal conta actualmente com perto de 300 empresas certificadas com o CIPR (Código Internacional das Práticas Rolheiras), e outras com certificação ambiental ou do produto. A certificação do sistema de gestão da qualidade, recentemente atribuída à Apcor, deverá permitir a disponibilização de melhores serviços aos associados.
O Estudo Estratégico para o Sector da Cortiça, em desenvolvimento, poderá definir linhas mestras de orientação, no sentido de podermos aumentar as exportações portuguesas de cortiça, incrementar a credibilidade na indústria e reforçar os mercados internacionais.
A exploração económica do montado de sobro permite a captura anual de 5,7 toneladas de COzpor hectare, o que confere um impacte ambiental positivo ao sector da cortiça. Os montados são também ricos em biodiversidade, para além de permitirem a fixação das populações em locais mais inóspitos.
Talvez a maioria das pessoas não se dê conta, mas a escolha de um vinho está em tudo relacionada com a preservação da biodiversidade. Basta que se atente na rolha. Se for de cortiça, a probabilidade de ter sido fabricada com a casca de um sobreiro do extenso montado que pinta de verde as paisagens alentejanas é grande. Afinal, o Alentejo acolhe 527 mil hectares de floresta de sobro, que representam 72 por cento do total nacional (mais de 730 mil hectares), o que equivale a 23 por cento da área florestal do País. Portugal é líder mundial no sector da cortiça - 52 por cento tem proveniência lusa (mais de 150 mil toneladas anuais) - e é também o principal exportador, sendo que o valor das exportações deste produto representa 0,7 por cento do PIB nacional.
O sobreiro, que vive em média 200 anos, é a única árvore no mundo cuja casca pode ser removida periodicamente, 15 a 18 vezes durante a sua vida útil, sem ser cortada ou prejudicada de algum modo, num processo amigo do ambiente. Sobrevive em solos pobres e a altas temperaturas e proporciona locais para a nidificação de águias, milhafres, rouxinóis ou garças-reais, entre outras aves migratórias, disponibilizando ainda espaço para o crescimento de algumas espécies raras da flora europeia. Nas paisagens de sobreiros, a diversidade vegetal pode mesmo atingir as 135 espécies por m2, algumas com utilização aromática, culinária ou medicinal.
Os sobreiros contribuem também para a conservação do solo, protegendo-o contra a erosão eólica e aumentando a taxa de infiltração da água da chuva nos lençóis freáticos (interceptam quase 27 por cento da precipitação total). Por tudo isto, o montado é um dos poucos exemplos de exploração totalmente sustentável. Os sobreiros descortiçados sequestram três a cinco vezes mais dióxido de carbono (CO2) do que os que não sofrem esse processo. De acordo com um estudo recente do Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa, o montado português permite uma absorção anual de 4,8 milhões de toneladas de CO2, para além de produzir oxigénio através da fotossíntese. As estimativas do Centro Tecnológico da Cortiça indicam que o consumo de 15 mil milhões de garrafas vedadas com cortiça permite reter a poluição libertada por 45 mil viaturas por ano (percorrendo 15 mil km), que ultrapassa as 118 mil toneladas de CO2.
A cortiça é 100 por cento natural, reciclável e reutilizável», explica Cláudia Gonçalves, gestora de informação da Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor). Ao longo de todo o processo produtivo, os desperdícios que resultam do fabrico de rolhas naturais são transformados em novos produtos. Desde rolhas técnicas e aglomeradas, a painéis para pavimentos e revestimentos, artigos decorativos para o lar e escritório, peças de arte e design, solas para sapatos, aplicações no sector automóvel, aplicações nas indústrias militar e aeroespacial, produtos químicos para fins farmacêuticos, são vários os destinos possíveis. Até mesmo o pó de cortiça e utilizado na cogeração de energia eléctrica, o que faz desta indústria «uma das poucas cujos impactes ambientais são francamente positivos», acrescenta Cláudia Gonçalves.
Ainda que possa ter um vasto de leque de possíveis utilizações, a cortiça é maioritariamente utilizada na indústria vinícola, que absorve quase 70 por cento da produção total do mercado. A introdução crescente de vedantes de vinho alternativos, (como rolhas ou tampas de rosca de plástico), tem-se traduzido numa quebra no uso da cortiça. As estimativas apontam para que, a manter-se a tendência actual, em 2015,95 por cento do vinho produzido seja fechado com vedantes sintéticos, e apenas 5 por cento utilizem rolhas de cortiça. Este cenário resulta na redução do valor económico das terras e a sua posterior desertificação. Em algumas povoações, nomeadamente em zonas inóspitas e de clima hostil, a cortiça é a principal fonte de rendimento, a par com as actividades ligadas à exploração do montado, como a caca, a pesca, a criação de gado e o ecoturismo. Assim, a menos que a tendência se inverta e o valor comercial deste produto (27,7 euros por arroba) aumente, ou pelo menos estabilize, há o risco de que as paisagens de sobreiros do Mediterrâneo, particularmente da Península Ibérica, enfrentem uma crise económica, um aumento da pobreza, intensificação dos fogos florestais e a perda irreparável de biodiversidade.
Actualmente, existem em Portugal aproximadamente 800 empresas a operar no sector da cortiça, que dão trabalho a 12 mil operários. A Corticeira Amorim é uma delas. A empresa, à semelhança da generalidade do sector, tem investido na melhoria da performance técnica da rolha de cortiça, bem como em campanhas de sensibilização para as vantagens ambientais do produto. A campanha «Save Miguel», protagonizada por um famoso actor norteamericano, e a criação recente da Rota da Cortiça, cuja capital é São Brás de Alportel, no Algarve, são dois exemplos dessa aposta. Para além disso, «o futuro do sector tem sido preparado com um conjunto de melhorias ao nível tecnológico, de qualificação dos recursos humanos, inovação, investigação e desenvolvimento», avança Cláudia Gonçalves. Este esforço tem-se traduzido num reforço da competitividade do sector, que acredita que «depois da crise, virá a bonança».
Portugal conta actualmente com perto de 300 empresas certificadas com o CIPR (Código Internacional das Práticas Rolheiras), e outras com certificação ambiental ou do produto. A certificação do sistema de gestão da qualidade, recentemente atribuída à Apcor, deverá permitir a disponibilização de melhores serviços aos associados.
O Estudo Estratégico para o Sector da Cortiça, em desenvolvimento, poderá definir linhas mestras de orientação, no sentido de podermos aumentar as exportações portuguesas de cortiça, incrementar a credibilidade na indústria e reforçar os mercados internacionais.
Monday, January 5, 2009
De volta!... FELIZ 2009!
Olá a todos!!
Ao fim de um (longo..) tempo de "stand-by", estou de volta! Desejo a todos um EXCELENTE ano!
Peço, antes de mais, desculpa a todos os que me visitam e que não têm, desde há uns meses, encontrado novidades minhas... 2008 foi um ano muito preenchido, principalmente em termos profissionais, tendo deixado muito pouco tempo para outras coisas que gosto de fazer. Enfim, muitas ideias guardadas na gaveta e materiais novos à espera de "transformação"! Fica prometida uma actualização para muito breve!!
E para começar bem o ano, gostava de partilhar convosco uma entrevista acerca dos meus trabalhos publicada ontem no blogue http://vidascrafty.blogspot.com . Estão convidados a visitar o blogue e a aprciar esta excelente iniciativa da Elsa Fernandes, que permite a divulgação dos trabalhos e ideias de muitos "crafters". Mais uma vez parabéns e obrigada Elsa!! Não deixem de dar lá uma espreitadela;)
Até breve!
Ao fim de um (longo..) tempo de "stand-by", estou de volta! Desejo a todos um EXCELENTE ano!
Peço, antes de mais, desculpa a todos os que me visitam e que não têm, desde há uns meses, encontrado novidades minhas... 2008 foi um ano muito preenchido, principalmente em termos profissionais, tendo deixado muito pouco tempo para outras coisas que gosto de fazer. Enfim, muitas ideias guardadas na gaveta e materiais novos à espera de "transformação"! Fica prometida uma actualização para muito breve!!
E para começar bem o ano, gostava de partilhar convosco uma entrevista acerca dos meus trabalhos publicada ontem no blogue http://vidascrafty.blogspot.com . Estão convidados a visitar o blogue e a aprciar esta excelente iniciativa da Elsa Fernandes, que permite a divulgação dos trabalhos e ideias de muitos "crafters". Mais uma vez parabéns e obrigada Elsa!! Não deixem de dar lá uma espreitadela;)
Até breve!
Thursday, August 7, 2008
Rota da cortiça
Abaixo transcrição do texto de promoção desta iniciativa.... Uma boa ideia para uma "rota" de férias ou para uma relaizar "visita de estudo" com os mais pequenos
Rota da Cortiça, Mais do que um Percurso, uma História
Sabe que na Serra do Caldeirão se produz a melhor cortiça do mundo? Que Portugal é o principal exportador mundial e que, para além de fornecer rolhas aos melhores vinhos e de ter uma crescente presença na moda, a cortiça é utilizada nas naves espaciais da NASA?
Em torno deste bem de características únicas, a Rota da Cortiça é um produto turístico inovador que orienta os visitantes para a descoberta de toda a fileira da cortiça, desde os sobreirais da serra algarvia até às fábricas onde a tradição e a alta tecnologia transformam a cortiça num elemento fundamental para os melhores vinhos e champanhes.
Como o próprio nome indica, “Rota da Cortiça” implica genericamente, um percurso que se desenrola em torno deste tema. Ou seja, os visitantes têm a oportunidade de, partindo de São Brás de Alportel, conhecer os principais núcleos da cadeia de produção desta nobre matéria-prima: o sobreiral, a fábrica tradicional preparadora e a fábrica moderna de transformação. Em cada um destes locais funciona um pólo de interpretação com painéis informativos e sistemas audiovisuais. A cortiça será o tema central do percurso, mas também é dada atenção aos outros elementos identitários da região: história, gastronomia, artesanato e ambiente. Por isso, outros locais de visita obrigatória são o Museu do Trajo (situado na vila) e um terreno agrícola com árvores de sequeiro e hortas de regadio (situado em pleno barrocal), também eles pólos de interpretação.
A cortiça é o fio condutor desta viagem marcada por seis temas fortes – Património, Natureza, Vida Rural, Tradição, Inovação e Conhecimento – tantos quantos os pólos que estruturam os itinerários a percorrer.
A Rota dispõe de cinco itinerários diferentes, adequados à idade e ao gosto de cada um. Os mais novos aventuram-se em actividades desportivas radicais. Os mais crescidos vão gostar de ver os inúmeros objectos em que a casca do sobreiro pode ser transformada. Para os seniores, sugerimos a calma do sobreiral e a beleza das aldeias típicas da serra e do barrocal. Além dos itinerários propostos, a Rota organiza visitas à medida dos interesses e preferências dos grupos.
Há toda uma vida que se constrói à volta da cortiça. Um mundo repleto de histórias, de pessoas, lugares e modos de vida. A Rota não é só um percurso. Há muito mais para contar!
Dê uma espreitadela à Rota da Cortiça em www.rotadacortica.pt .
Para informações detalhadas sobre a Rota e os seus percursos, contacte 289 840 018 ou 96 007 08 06 ou visite-nos na Rua Gago Coutinho, nº18, 8150 – São Brás de Alportel.
Rota da Cortiça, Mais do que um Percurso, uma História
Sabe que na Serra do Caldeirão se produz a melhor cortiça do mundo? Que Portugal é o principal exportador mundial e que, para além de fornecer rolhas aos melhores vinhos e de ter uma crescente presença na moda, a cortiça é utilizada nas naves espaciais da NASA?
Em torno deste bem de características únicas, a Rota da Cortiça é um produto turístico inovador que orienta os visitantes para a descoberta de toda a fileira da cortiça, desde os sobreirais da serra algarvia até às fábricas onde a tradição e a alta tecnologia transformam a cortiça num elemento fundamental para os melhores vinhos e champanhes.
Como o próprio nome indica, “Rota da Cortiça” implica genericamente, um percurso que se desenrola em torno deste tema. Ou seja, os visitantes têm a oportunidade de, partindo de São Brás de Alportel, conhecer os principais núcleos da cadeia de produção desta nobre matéria-prima: o sobreiral, a fábrica tradicional preparadora e a fábrica moderna de transformação. Em cada um destes locais funciona um pólo de interpretação com painéis informativos e sistemas audiovisuais. A cortiça será o tema central do percurso, mas também é dada atenção aos outros elementos identitários da região: história, gastronomia, artesanato e ambiente. Por isso, outros locais de visita obrigatória são o Museu do Trajo (situado na vila) e um terreno agrícola com árvores de sequeiro e hortas de regadio (situado em pleno barrocal), também eles pólos de interpretação.
A cortiça é o fio condutor desta viagem marcada por seis temas fortes – Património, Natureza, Vida Rural, Tradição, Inovação e Conhecimento – tantos quantos os pólos que estruturam os itinerários a percorrer.
A Rota dispõe de cinco itinerários diferentes, adequados à idade e ao gosto de cada um. Os mais novos aventuram-se em actividades desportivas radicais. Os mais crescidos vão gostar de ver os inúmeros objectos em que a casca do sobreiro pode ser transformada. Para os seniores, sugerimos a calma do sobreiral e a beleza das aldeias típicas da serra e do barrocal. Além dos itinerários propostos, a Rota organiza visitas à medida dos interesses e preferências dos grupos.
Há toda uma vida que se constrói à volta da cortiça. Um mundo repleto de histórias, de pessoas, lugares e modos de vida. A Rota não é só um percurso. Há muito mais para contar!
Dê uma espreitadela à Rota da Cortiça em www.rotadacortica.pt .
Para informações detalhadas sobre a Rota e os seus percursos, contacte 289 840 018 ou 96 007 08 06 ou visite-nos na Rua Gago Coutinho, nº18, 8150 – São Brás de Alportel.
Thursday, May 8, 2008
O mobile da Maria
Nasceu no dia 28 de abril mais uma "sobrinha emprestada" - a Maria - e é liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda.... Este mobile foi feito em especial para ela, em corkleather e feltro, com o nome bordado na parte de trás. E já está pendurado na porta do quarto dela.. Ela gostou muito :) e vocês??....






Postais



Uma das novidades apresentada na Feira de Artesanato Urbano na Papel & Ca. foram os postais com combinação de papel de cortiça e papel de origami. Ficam aqui alguns exemplos...
E foi assim na Papel & Ca.
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