Para o meu, a escolha foi fácil, porque não podería ser outra: o último livro de José Saramago - "As intermitências da morte", acompanhado de uma dedicatória, também ela algo intemitente.
19.03.11
Sobre a morte não sabemos nada. Ou muito pouco. Apenas que é o fim da existência física.
Sobre a vida…temos o poder e a responsabilidade solitária de decidir o que fazer com ela. É essa liberdade de pensamento (ou “livre arbítrio”, como lhe têm chamado alguns filósofos…) que nos difere uns dos outros e dos ditos animais irracionais.
Porque a vida é muito mais “como a vemos” do que a realidade em si própria, então porque é que não escolhemos sempre “ver a vida feliz” e nos deixamos de intermitências?...
P.S: Saramago sempre surpreendente nas dedicatórias dos livros a Pilar (ser-se simples e genial, até parece fácil...),curtíssimas, mas de uma intensidade arrebatadora:
"A Pilar, como se dissesse água"
"A Pilar, minha casa"
"A Pilar, os dias todos"
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